segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A importância da música independente

Estava aqui matutando durante dias, qual seria o primeiro post que faria no blog, afinal queremos tratar de tantos assuntos que fica até difícil saber por onde começar...
Mas enfim, resolvi não pensar muito e só falar com sinceridade sobre os caminhos que a música vem tomando depois da revolução da internet e do colapso da indústria fonográfica como conhecíamos.
Vivemos num país onde os amantes de música de qualidade, são diariamente forçados a lidar com todo tipo de música comercial, feita nas coxas, para simples movimentação das massas de manobra.
Atravessadores como a Som Livre que criam seus estilos pré estipulados, com esses esteriótipos que visam a música apenas como moeda comercial, e me pergunto se mais alguém já questionou as Estrelas Sertanejas, que lotam estádios sem nunca terem tocado um acorde maior na vida, ou o Rock in Rio que colocou a paciência de muitos a prova com seu setlist infundado em muitos momentos.

A música independente vem se mostrado forte e as cenas, atuantes, bandas interessantes aparecem a cada dia no país, enquanto a internet, e algumas mídias televisivas (como a Play Tv, com o programa Udigrudi) contribui de maneira muito positiva para o crescimento de bandas sinceras, que fazem música pelo prazer de estar ali, vivendo aquilo, e nesses meios vemos que alguns artistas conseguem uma evolução tão grande que o mainstream não consegue ficar sem tirar sua casquinha, como é o caso do rapper Emicida (@emicida), que através da internet, conseguiu ser visto por muita gente antes mesmo de lançar sua primeira mixtape, que vale a pena lembrar, vendeu 50 mil cópias de maneira completamente independente, ou seja, nenhum burguês troll de merda levou alguma porcentagem da arte do cara.
Em tempos de capitalismo selvagem, a arte se adapta como pode, pra sobreviver como deve, então talvez esteja na hora de você dar uma chance pra banda que toca numa garagem aí perto e faz um escarcel danado, ou levantar pra ir ver um festa de Rock (lê-se também Rap, Reggae, Pop, Metal, Hardcore...) que esteja rolando perto da sua cidade (ou perto da sua casa quem sabe?) com o que tem aparecido por ai, talvez você ache um novo som, um novo estilo, uma nova pegada, que se fortalece apenas pela sinceridade de quem quer fazer.
Uma dica pra quem quiser conhecer mais a cena brasileira!

Coletivo Perigaz, acredita de coração no que você pode fazer com uma guitarra na mão.


Black Drawing Chalks


EMICIDA



Darlan Rodriguez












                                                                            

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